Com a aproximação das eleições presidenciais de 2024, a Meta intensificou suas ações contra operações de influência russa em suas plataformas. A empresa bloqueou contas ligadas à mídia estatal russa, como RT e Rossiya Segodnya, após investigações revelarem tentativas de influenciar eleitores dos EUA. Assim, essa decisão é parte de um esforço maior para combater a desinformação e influências estrangeiras, especialmente em questões sensíveis, como a guerra na Ucrânia.
O que levou a essa decisão sobre a influência russa?
As investigações revelaram que grupos russos usaram táticas enganosas para provocar divisões políticas nos EUA. Assim, um exemplo disso foi a contratação de comentaristas americanos, através da Tenet Media, para promover narrativas políticas favoráveis à Rússia, sem que os influenciadores soubessem da origem dos financiamentos. Assim, isso incluiu a produção de vídeos que desviassem o foco das ações russas, como culpar a Ucrânia por eventos trágicos.
Por que é relevante combater essas influências?
Desde a interferência russa nas eleições de 2016, a Meta tem sido criticada pela falta de ação contra esses tipos de operações. Assim, em resposta, a empresa tem investido em medidas para identificar e remover conteúdos manipuladores rapidamente. Assim, um exemplo é o projeto “Doppelganger”, que se concentra em desmascarar sites que imitam veículos de notícias legítimos para espalhar desinformação.
Como isso afeta o cenário digital?
A decisão da Meta é um passo importante para aumentar a segurança das plataformas durante o período eleitoral. Assim, ao bloquear a mídia russa, a Meta visa proteger os eleitores contra manipulações e reforçar a transparência nas discussões políticas online. Contudo, resta saber se a empresa manterá esse posicionamento após as eleições de 2024.
“Há quase dois anos, fomos a primeira empresa de tecnologia a divulgar publicamente a Doppelganger, uma operação centrada numa grande rede de websites que falsificam meios de comunicação legítimos. O EU Disinfo Lab e o Digital Forensic Research Lab publicaram pesquisas de código aberto ao mesmo tempo. Em Dezembro de 2022, fomos os primeiros a atribuí-lo publicamente a duas empresas na Rússia que foram sancionadas pela UE em 2023 e pelo Departamento do Tesouro dos EUA em 2024.”
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